quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Manifesto de Inverno


Olá!

Confesso que há muito escrevi esta pequena crônica que estou a publicar somente hoje, mas acredito que não há período melhor para a sua publicação do que agora. Sim, agora. Com o advento do verão escaldante que está aterrorizando a todos - sobretudo no Rio de Janeiro - nada melhor do que ler palavras gélidas, porém sutis.


Manifesto de Inverno

Eis a estação mais intrigante do ano. E a mais apaixonante. O Inverno. Paisagens gélidas nos países frios, muita umidade nos tropicais. Minha paixão pelo Inverno é antiga, desde os tempos d'infância. Parece-me que os corações tornam-se mais afáveis e solidários, os entes mais queridos, os amantes mais amáveis. Há quem diga que é a estação mais cruel do ano. Eu discordo veementemente. O Verão torna os corações mais individualistas, menos afáveis, bem menos amáveis. Pelo menos na terra brasilis é isso o que eu vejo. E sinto. Não estou, pois, desconsiderando um belo dia ensolarado - tampouco diminuindo a sua importância. Deixo registrada nestas trêmulas linhas uma singela homenagem àquela que é a "grande vilã" de muitos e uma querida para poucos. Brindemos este momento com um bom capuccino e/ou numa bela mesa de fondue com vinho. Esqueçamos as individualidades e aproximemos os corações. Transformemo-nos em pessoas mais afáveis. E mais amáveis.

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